Diabetes e Bem-estar. É possível?

Novembro Azul Diabetes

O diabetes é uma doença crônica que afeta cerca de 537 milhões de pessoas adultas no mundo, representando aproximadamente 10,5% da população global, e com o agravante de que em 2030 esse número chegue a atingir 643 milhões de pessoas. No Brasil são 15,8 milhões de pessoas convivendo com esta doença.

Cuidar da saúde quando se tem uma doença crônica é essencial para manter a qualidade de vida e evitar complicações. O medo do surgimento de problemas específicos é uma preocupação comum entre as pessoas com diabetes.

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, 63% das pessoas com esta doença relatam que o medo de desenvolver complicações impactam o seu bem-estar, e 28% têm dificuldade em manter uma atitude positiva em relação à sua condição. Essa situação, muitas vezes, resulta da falta de informação sobre como gerenciar a doença, como prevenir as complicações, e sobretudo, como ter qualidade de vida e bem-estar.

Nesse contexto, o tema do dia mundial do diabetes desse ano é “Diabetes e Bem-estar”. Este é um desafio, pois não é fácil viver com uma doença crônica que pode causar diversas complicações. Mas, também pode ser uma fonte de motivação para nos cuidarmos com mais atenção. É possível ter diabetes e se sentir bem? Ter uma boa qualidade de vida? E, a resposta é sim, é possível!

Para isso é fundamental compreender e aceitar que estamos lidando com uma condição sem cura, mas que permite a prevenção de complicações. Isso pode ser alcançado por meio do controle adequado dos níveis de açúcar no sangue, do conhecimento sobre a doença e da adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física e cuidado com a saúde mental. Além disso, momentos de alegria e leveza são essenciais para o bem-estar. Esses cuidados são, em sua maioria, recomendados a todos e podem contribuir significativamente para uma vida de qualidade e bem-estar!

Em muitas situações, especialmente quando surgem complicações como úlceras nos pés, feridas ou outras questões relacionadas ao diabetes, o acompanhamento especializado de um enfermeiro estomaterapeuta é fundamental. Este profissional desempenha um papel crucial no cuidado e na prevenção de complicações, realizando a avaliação e o rastreamento de complicações nos pés, o tratamento e o acompanhamento de feridas, orientando sobre a higiene e o cuidado adequado da pele, além de fornecer suporte emocional e educação para o autocuidado em diabetes.

A atuação do enfermeiro estomaterapeuta, com seu conhecimento especializado, é essencial para o tratamento adequado tanto para a prevenção quanto para o tratamento das complicações do diabetes, prevenindo a piora da condição e promovendo uma recuperação mais rápida, o que impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas.

Referências Bibliográficas

1- The International Diabetes Federation (IDF) is an umbrella organisation of over 240 national diabetes associations in 160 countries and territories. Its mission is to improve the lives of people with diabetes and prevent diabetes in those at risk. The Federation has been leading the global diabetes community since 1950. Site oficial: https://worlddiabetesday.org/
2. Ministério da Saúde – Brasil: O Ministério da Saúde também promove ações voltadas à saúde do homem, especialmente durante o Novembro Azul, e campanhas sobre a prevenção e controle do dia betes. Site oficial: https://www.gov.br/saude
3. Federação Internacional de Dia betes (IDF): Esta organização internacional lidera a campanha global do Dia Mundial do Dia betes, que acontece em novembro e visa aumentar a conscientização sobre o dia betes. Site oficial: https://www.idf.org
4. Organização Mundial da Saúde (OMS): A OMS oferece diretrizes globais sobre a prevenção de doenças crônicas, incluindo o câncer de próstata e o dia betes. Site oficial: https://www.who.int

Maria do Livramento Saraiva Lucoveis

Maria Lucoveis
Enfermeira Estomaterapeuta
Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo
Master em pé diabético pela Universidad Complutense de Madrid
Doutoranda em Ciências da Reabilitação pela Universidade de São Paulo

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